Pois que tenho achado meu armário uma representação bastante fidedigna da minha cabeça. Qualquer coisa em qualquer gaveta, peças fora, peças dentro, peças no chão, sem qualquer consideração organizativa ou cronológica. A regra é fechar a porta e não deixar escapar nenhum braço de camisa, que tudo bem, estamos funcionando.
As gavetas têm tamanhos diferentes, e são organizadas por cores.
Mas tem sonho que parece que aconteceu, tem gente que some, tem nome que vira outro, tem letra que se confunde e tem prioridades que se ultrapassam sozinhas.
Os cabides estão em ton sur ton.
Mas tem evento que parece que não fui, tem critério que se transforma, tem frase que fica, tem cheiro que não passa e tem pensamento que vira texto.
Mas tem evento que parece que não fui, tem critério que se transforma, tem frase que fica, tem cheiro que não passa e tem pensamento que vira texto.
Sem nem pensar em dobrar as peças.
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