todos os fatos, novidades e destemperamentos que eu queria comentar com mais de 5 pessoas mas tive preguiça de ligar.

26.1.11

é hard



Minha relação com a informática é dessas de casal explosivo, juras de ódio e amor eterno. De altos e baixos, com baixos consideravelmente mais frequentes e pronunciados que os altos. Os momentos de maior glória e amor foram a conquista do excel, o domínio do redimensionamento de fotos e uah, o antivirus. Os baixos são todos os outros.

Tenho uma particular rebeldia antipática com back up. Depois de perder várias séries de arquivos martelando que "não precisa de cópia porque eu confio no meu hd", me rendi aos caprichos dos gadgets armazenantes. Adorava CDs e botar pra BURN no nero, mas o computador muda completamente numa velocidade maior do que o envelhecer de uma calcinha, e, de repente, não tem mais a casinha do CD em todos os lugares.

Das novidades que se apresentaram para mim, desconfio do pen drive, coisa tão pequena, que comporta tanta coisa e que vende nas americanas por 10 reais não pode ser séria. Comprei um HD, que é maiorzinho, capacidade armazenativa de tudo que eu já produzi até hoje e, talvez por esse detalhe, bem mais caro.

Besta que só eu, voltei ao discurso "eu confio no meu HD".

Até o dia em que, mulher traída, liguei o quadrado na máquina principal e ele estava vazio. Instalada tal catástrofe, mulher traída, tive que acreditar numa história devassa do nível "mas-amor-isso-na-minha-gola-não-é-batom-é-giz-de-cera-das-crianças".

Naquele momento nenhuma explicação podia ser mais clara: meus arquivos fugiram pela janela. Sempre soube que guardar informática perto da luz podia dar problema. Mudada a configuração do quarto, agora mantenho o computador perto da porta, e sempre antes de ligar, fecho as persianas. É melhor prevenir.